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Aos 88 anos e trabalhando: descubra o que aprendemos com o Sr. Joaquim, alfaiate da Homem S/A

Alfaiate na Homem S/A desde o início, Joaquim entra todos os dias na empresa como se fosse o primeiro. Ele, que está conosco há quase duas décadas, transformou nosso olhar sobre felicidade na profissão e na vida. Mas, para falar sobre isso, precisamos voltar ao começo da história de Joaquim Divino da Silva, nascido na cidade de Marília (SP), em 1934. 

O sonho de criança

Como toda criança, Joaquim também era perguntado sobre o que queria ser quando crescer e a resposta estava na ponta da língua: palhaço de circo ou costureiro.

De Marília, Joaquim mudou-se com a família para Montes Claros (MG), onde aprendeu, aos 14 anos, o ofício que hoje chama de “a profissão que Jesus me deu”, a profissão de alfaiate. Mas, antes de considerar esta a sua profissão, se deu a oportunidade de viver diversas experiências.

Da arte dos palcos para a arte das roupas

Nos anos 1960, foi sozinho fazer a vida no Paraná. Em Maringá casou, teve filhos, netos e passou por dezenas de profissões. Ele já fez de tudo, já foi jogador de futebol, “motorista de madame”, porteiro, dono de alfaiataria, músico e artista de rádio e teatro.

Com o personagem “Lampião” ficou conhecido e se apresentou em várias cidades. Viveu seu sonho de artista, mas adivinha qual profissão nunca abandonou?

“Desde o início é uma profissão que eu escolhi. Quando eu tava aqui (aponta para os recortes de jornais e revistas sobre sua carreira artística) eu gostava, mas eu nunca abandonei a profissão de alfaiate. Sempre pegava roupa pra fazer, pra me manter praticando a profissão”, conta.

Por bastante tempo ele era “um pouco alfaiate, um pouco artista”, como ele mesmo diz. 

O segredo da felicidade na profissão

E foi vivendo assim que descobriu o segredo para ser feliz em qualquer profissão: gostar do que faz. Mas calma, não estamos falando do conselho clichê. Quando diz isso, ele propõe um olhar de contentamento e de novidade diante daquilo que se faz todos os dias.

“Quando eu era porteiro, eu gostava de ser porteiro. Quando eu gerenciei hotel, pra mim era uma maravilha” conta Joaquim, que vê a experiência do dia a dia e dos encontros como o que há de mais valioso.

Mesmo após tantos anos trabalhando apenas com alfaiataria, Joaquim mantém uma postura de abertura ao novo, ao aprendizado constante e de gratidão pelo que vai viver a cada dia.

O que ele mais valoriza na sua profissão? O encontro com pessoas diferentes. O que ele mais gosta na empresa? Da boa convivência com os colegas. Assim, ele nos ensina que o importante mesmo nas profissões é sentir que se faz a diferença na vida das pessoas que passam por nós, da melhor forma que pudermos, por mais simples que isso seja.

É o que ele faz na Homem S/A ao ajustar as peças com carinho para que fiquem perfeitas em cada cliente. É o que aprendemos com ele e replicamos em nossas lojas.

“Eu me sinto hoje, rico. Tenho casa, filhos, saúde, não passo necessidade. Daqui pra frente, quero seguir trabalhando aqui até quando Deus permitir”, afirma com alegria.

Obrigado por tudo, Sr. Joaquim!

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